No geral, a dor sempre foi considerada um sintoma de uma determinada doença, um alerta de que algo não está bem. mas também pode ser a própria doença com seus sintomas, conhecida como dor aguda ou dor crônica (mais de 3 meses de sintomas), se manifestando de várias formas, em locais e contextos diferentes: em articulações, coluna, dores de cabeça, dores viscerais, no rosto, músculos, fibromialgia, dores oncológicas, pós traumáticas, pós cirúrgicas, queimaduras e outras.

Esse entendimento de dor como doença é recente e por isso a área responsável por sua pesquisa e tratamento ainda é pouco conhecida: a Medicina de Dor, onde ortopedistas, anestesistas e fisioterapeutas trabalham juntos no quadro.

A medicina da dor é responsável por entender o quadro da dor como um todo, encontrando a origem do problema à partir de histórico do paciente, achados fisiológicos, estudos radiológicos/laboratoriais e bloqueios anestésicos diagnósticos.

O plano de tratamento sempre busca uma entrega curativa, ou seja, melhorar completamente a dor e erradicar sua origem. Porém, nem sempre isso é possível a curto prazo, e nesses casos a proposta passa a ser administrar o sintoma doloroso através de bloqueios anestésicos, possibilitando o retorno às atividades diárias e oferecer mais conforto durante cinesioterapias que promovam uma reabilitação segura e gradual do quadro.

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